Sala 8: Revista Internacional em Políticas, Currículo, Práticas e Gestão da Educação
https://revistasalaoito.com.br/article/doi/10.29327/235555.1.2-6
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Artigo científico Prática Pedagógica, Currículo e Formação de Professores.

O tratamento da variação linguística na Base Nacional Comum Curricular

Samara Morato Ramos, Noadia Íris da Silva

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Resumo

O ensino de língua materna esteve por muito tempo centradono mito de que no Brasil só se fala uma única língua,com isso, a escola acabava desconsiderando as variedades linguísticas que fazem parte da realidade social. Contudo, desde a publicação dos Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1997), as orientações oficiais recomendam o reconhecimento e respeito às variedades não padrão existentes no país, princípio que é confirmado no texto da Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2017). Neste trabalho, realizaremos uma análise documental da BNCC, tendo como objetivo central analisar o tratamento dispensado ao fenômeno da variação linguística em todos os eixos de ensino do componente língua Portuguesa no ensino fundamental II (6º ao 9º ano). Para tanto, nos fundamentamos em aportes da Sociolinguística Variacionista, através de autores como, Bagno (2004, 2006 e 2007), Bortoni-Ricardo (2004), Coelho et al (2020), Faraco (2004, 2008) e Lucchesi (2004). Nossos resultados apontam para o fato de que há referências à variação  tanto entre as competências do componente Língua portuguesaquantoem habilidades de todos os eixos, entretanto, é apenas no Análise Linguística/Semiótica que a variação linguística figura como um conteúdo a ser abordado de maneira pouco aprofundada.

Palavras-chave

Variação linguística; Base Nacional Comum curricular; Análise Linguística/Semiótica.

Referências

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Submetido em:
10/05/2022

Revisado em:
27/06/2022

Aceito em:
21/07/2022

Publicado em:
21/07/2022

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